Ela falava de paz, ele de guerra
e juntos sonhavam uma utopia.
Na ânsia da entrega ou morte
levantando a bandeira branca
defendendo o amor de todas as formas.
Guerreando seus corpos em tréguas,
se atracando num amor de almas;
em lençóis também tão brancos
quanto a pele desnuda sem mantos
sem santidade e sem pecado,
sem-vergonhas e sem recato - humanos.
Sem acordos e se deixando ir e voltar
cada um em seu destino, aflitos.
Sobre ondas, flutuando na busca,
para ganhar e se perder, na loucura - infinitos.
Entre a paz por não tentar,
prefiro a guerra.
Entre viver sem ter amor
Morrer em teus braços e te sentir; vivo.
Um comentário:
Forte.
E muito interessante.
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