terça-feira, junho 01, 2010

Guerra e Paz

Ela falava de paz, ele de guerra
e juntos sonhavam uma utopia.

Na ânsia da entrega ou morte
levantando a bandeira branca
defendendo o amor de todas as formas.

Guerreando seus corpos em tréguas,
se atracando num amor de almas;

em lençóis também tão brancos
quanto a pele desnuda sem mantos

sem santidade e sem pecado,
sem-vergonhas e sem recato - humanos.

Sem acordos e se deixando ir e voltar
cada um em seu destino, aflitos.

Sobre ondas, flutuando na busca,
para  ganhar e se perder, na loucura - infinitos.


Entre a paz por não tentar,
prefiro a guerra.
Entre viver sem ter amor
Morrer em teus braços e te sentir; vivo.

Um comentário:

Ft disse...

Forte.
E muito interessante.