sexta-feira, maio 28, 2010

Uma questão de gosto

Há quatros não como carne vermelha, nem frango, mas não me considero vegetariana, pois invariavelmente consumo peixe. Penso que a mente controla todo nosso sistema e é responsável pelas doenças do nosso corpo e penso que uma fagulha de pensamento é capaz de desencadear desordens que em longo prazo, um dia hão de transparecer. Então, um certo dia eu devo ter cismado e ficou gravado lá no meu subconsciente que proteína animal não me faz bem, e hoje realmente elas não me fazem, ou então meu código genético veio com essa falha ou “plus” a mais, o que ainda estou tentando descobrir. Há muito tempo também não me considero carnívora e penso que animais não deveriam ser consumidos e que o fazemos por simples desejo de saciar um prazer e não fome, mas não sou fanática e convivo pacificamente entre grupos carnívoros e vegetarianos, e até aprecio muito mais ir a uma boa churrascaria onde os “buffets” de salada são maravilhosos do que em qualquer restaurante vegetariano que servem umas comidas que mais parecem comidas de hospital.
Como ingeri por muito tempo todos os tipos de carne, sei do seu sabor e tenho lembranças do seu gosto e de que achava bom, talvez porque essas lembranças me venham acompanhadas de festas e almoços em família.Não fui influenciada por ninguém, mas algumas pessoas já disseram que pela própria evolução do espírito deixar de saciar alguns prazeres mundanos, tipo uma purificação do espírito, torna-se natural, o que não sei se devo acreditar. O engraçado é que a partir do momento fatídico da decisão de não mais comer nossos irmãozinhos comecei a conhecer muito mais gente vegetariana do que supunha existir (lei da atração?) e posso afirmar, algumas são chatas.
Aliás, todas as pessoas que não respeitam as diferenças de gostos e pensamentos, e que tentam persuadir os outros a pensarem como elas, são chatas. Eu não sou assim e livrai-me do rótulo: Vegetariana, sou Simpatizante. Por isso, penso e digo: comam o que quiserem, fumem, bebam, se droguem e esperem as conseqüências. Cada ser humano, conhecedor do certo e errado tem seu livre arbítrio de escolher o caminho a seguir e sofrer as conseqüências, e saber o que é melhor para si, é o que tento passar para o meu filho. Eu não o obrigo a deixar de comer carne, mas o instigo a pensar sobre o assunto.
Pessoas insistem em me questionar. Por que você não come mais carne?? Posso parecer meio “avoada”, quando falo que alço “vôos” pelo planeta (sic) mas sou cética a qualquer afirmação sem comprovação (minha) científica, e respondo, sei lá... Eu não gosto. Não posso afirmar que o consumo de carne deixa as pessoas mais nervosas ou se o seu não consumo te deixa com a pele melhor, ou se sua celulite vai diminuir, como também , realmente não sei dizer se o aquecimento global diminuirá se a humanidade virar vegetariana em massa, o que acredito que isso jamais acontecerá, a não ser por força maior. Se hoje sou uma pessoa melhor depois de ter parado, eu também não sei... se ajudo o planeta deixando de consumí-las? Talvez. Realmente, eu apenas não gosto mais. E por não gostar mais elas não me fazem bem. Como não gosto de cara feia, gente chata e acordar cedo, que também me fazem mal, eu não gosto de carne, e ponto final.

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